domingo, 17 de julho de 2011

Meepoint

Então galera...
Passeando pelas redes sociais da vida, recebi um convite do Gabriel Cantini pra favorita-lo para que ele pudesse voltar ao programa Raul Gil e etc (por sinal, se voce nunca o ouviu cantar, acesse: http://palcomp3.com/gabrielcantini/ e ouça, o cara tem talento), só que pra isso tinha que entrar nesse tal de Meepoint. Podia ter simplesmente feito a conta, favorita-lo e cancelar, mas fiquei interessada e comecei a fuxicar.
Acabou sendo uma parada legal (até agora), que dá pra compartilhar em quase todas as redes sociais da internet, em um só lugar.
Ainda estou descobrindo, se quiser descobrir também, vai lá (:

E qualquer informação sobre o Meepoint também será bem vinda hahah

(:

segunda-feira, 11 de julho de 2011

Bizú (:

Informações podem ser acompanhadas diretamente no site do Tribunal de Justiça. Lá existe uma parte exclusiva para Mediação, onde são expostas as notícias e novidades sobre esse processo inovador.

Entrevista com uma profissional de Mediação

Entrevista com analista judiciário, Rosane Dias, do Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, que atua como mediadora nesse órgão.




Com suas palavras, o que é o processo de mediação?

R: Mediação é o momento em que as partes envolvidas no conflito reaprendem a arte de dialogar e a descobrir uma solução que atenda a ambas as partes. O mediador funciona como facilitador, possibilitando aos envolvidos a solução de seus próprios problemas através de sessões conjuntas e privadas.

Como é o seu trabalho?

R: Para ser um bom mediador a pessoa tem que esquecer a sua formação anterior e "vestir a camisa" de mediador. Alguns princípios básicos devem ser observados: imparcialidade, confidencialidade e simplicidade. A linguagem corporal é importantíssima para que o profissional encontre os melhores caminhos. A palavra não dita, mas sentida pelo mediador é o que faz a diferença, ele deve perceber a essência do conflito. O importante nessa profissão não é a resolução do processo, mas do conflito que gerou o mesmo, é a validação dos sentimentos. Normalmente são encaminhadas para mediação partes envolvidas em um espiral de conflitos, que leva a crer a existência de uma causa original. Cabe ao mediador fazer com que os próprios envolvidos descubram essa causa e apresentem uma solução.

Fale sobre a instituição da mediação como profissão.

R: Não existe ainda faculdade de mediação, existe até um movimento no sentido de que essa cadeira seja criada, mas ela ainda não existe aqui no Rio de Janeiro, então profissionais das áreas de serviço social, psicologia e direito interessados devem procurar os cursos disponíveis para sua realização. O tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro tem investido na formação de mediadores acreditando ser esse o futuro da solução de conflitos no poder judiciário. Hoje as mediações acontecem nas áreas criminal e família em caráter experimental, alcançando índices surpreendentes. Tal curso é oferecido a serventuários do poder judiciário das áreas citadas anteriormente, e profissionais de psicologia e serviço social encaminhados e selecionados por algumas faculdades do Estado. Após a conclusão da parte teórica, os futuros mediadores devem disponibilizar 180h de seu tempo para atuarem na solução de conflitos do poder judiciário como período de estágio para sua certificação.

O que pode ser dito sobre o futuro dessa profissão?

R: Já existem no Estado, nos grandes centros urbanos, escritórios de mediação contratados por grandes empresas, para solução de seus conflitos, minimizando dessa forma o custo no pagamento de profissionais e no tempo  da resolução do conflito dentro do poder judiciário. É um novo campo promissor visto com grande interesse por estes profissionais que, dependendo de sua capacidade, podem ser contratados a "peso de ouro".

Quais as principais dificuldades que você enfrenta?

R: Sendo um projeto novo, ainda encontra resistência entre as partes, que não confiam na solução de seus problemas de uma forma amigável e alcançada através de um amadurecimento próprio, proporcionado pela atuação de um bom mediador. O reestabelecimento do diálogo, a capacidade de pensar, não só em um "veredicto", mas na solução de seu problema sem esquecer do outro é uma das metas da mediação. Ainda é difícil quebras as barreiras geradas pelo ódio e pelo desejo de vingança, que é o que, muitas das vezes, leva as pessoas até o judiciário. Resgatar a arte da "escutatória", ouvir da outra parte opiniões sobre si próprio, entender que o problema original possa ter sido causado por ele mesmo, é uma das coisas que ocasionalmente assusta. Nesse momento pode surgir um impasse e o mediador deve ter a capacidade de perceber o momento e interromper de forma sábia e sutil a resistência das partes.

O que você acha legal para nós, futuros psicólogos, sabermos sobre nossa possível atuação nessa área?


R: No campo da psicologia eu acho que o bom psicólogo tem uma área importantíssima para atuar, porque ele consegue enxergar o interesse da pessoa naquele processo, o que a pessoa busca exatamente quando vai a justiça. Quando alguém vai à justiça, tem que identificar o que realmente quer: você quer resolver o problema ou quer que a outra pessoa seja condenada? E é isso que o mediador faz, com que ele firme interesses ao invés de posições. Justiça não deve ser encarada como um órgão de vingança, e sim de solução de conflitos, e o psicólogo através do entendimento da psique consegue perceber isso e utilizar essa capacidade ajudando as pessoas na solução de seus próprios conflitos.

domingo, 10 de julho de 2011

Unindo o útil ao agradável (:


Pensei em falar sobre algo que já vivi, mas que pudesse relacionar a psicologia e que de preferência tivesse alguma foto legal pra usar. Precisei de alguns minutos e a resposta estava em uma foto na minha frente: Malabares. Sim claro! É uma coisa muito relaxante para se brincar, e por isso foi fácil e achei vários estudos sobre isso... Ai vai:


São cada vez maiores as dificuldades que as pessoas enfrentam ao lidar com as pressões do dia-a-dia, como problemas financeiros e familiares, violência urbana, trânsito, mau relacionamento com colegas de trabalho ou chefes, entre outras. Tudo isso possibilita o aparecimento do estresse. Outros fatores cotidianos potencializam seus efeitos, criando uma desarmonia no organismo. Enquanto isso, cresce o número de pessoas que buscam métodos alternativos para se livrar desse mal. O malabarismo é um deles. 

Por ser uma técnica muito abrangente, que trabalha concentração, atenção, lateralidade, coordenação motora, respiração e reflexos, além de exercitar o corpo, o malabarismo é cada vez mais usado no combate ao estresse. 
"O malabares mexe com corpo e mente. Enquanto as pessoas jogam elas esquecem de tudo e se concentram só naquilo, é uma terapia. Não tem como pensar em trabalho, família ou dinheiro enquanto se joga o malabares", afirma Claudia Orteney, professora de malabares e diretora da Cia do Circo, um grupo de artistas circenses que oferece além de shows, cursos de circo, palestras, workshops, e aulas de malabares anti-estresse para empresas. 
A pratica de malabares é considerada eficaz no combate ao estresse, pois reduz a tensão muscular e promove o desenvolvimento da flexibilidade. Qualquer exercício físico quando é praticado com prazer pode representar uma distração dos agentes estressantes do dia-a-dia, reduzindo seus efeitos no organismo. "O malabares pode ser associado a diversas técnicas terapêuticas com o objetivo de trabalhar diferentes áreas do organismo de forma lúdica, aliviando o estresse com muita diversão", afirma Maria Inês Felipe, psicóloga, professora e gestora de RH da Cia do Circo. 
Segundo Claudia, uma das vantagens do malabares é que todos podem fazer. "Para aprender não tem idade e nem profissão. Qualquer um pode treinar. Sem desanimar, em um ou dois dias você já aprende o básico, basta querer", conta.


Só as fotos já são relaxantes! Quando quiserem relaxar com swing na praia, é só me chamar (:

sábado, 9 de julho de 2011

Terapeutas sem Fronteiras: Tricô-Terapia

Como foi dito, não só sobre Mediação vocês vão ler nesse blog, mas sobre outras novidades legais para nós (futuros) psicólogos. Aí vai uma reportagem do Jornal Hoje, do dia 01/07/2011, sobre a Tricô-Terapia.
Confere ai:





(:

Esclarecimento inicial: O que é Mediação?

A mediação baseia-se na arte da linguagem para permitir a criação ou recriação da relação. Implica a intervenção de um terceiro interveniente neutro, imparcial e independente, o mediador que desempenha uma função de intermediário nas relações. Operacionaliza a qualidade da relação e da comunicação.
Existem contudo concepções e aplicações muito diversas da mediação. Estas decorrem da simples intervenção pedagógica na transmissão de saberes até à aplicação em todos os domínios de dificuldade e de bloqueios relacionais.
A mediação permite o confronto das diferenças através de uma terceira parte facilitadora.


As diferenças entre práticas conexas: mediação e negociação


A diferença entre mediação e negociação é simples: o negociador é uma parte envolvida. Representa os interesses de uma das partes. Isto implica que o negociador vai procurar alcançar uma solução que satisfaça a parte que representa. O mediador não se encontra envolvido. Acompanha a reflexão das duas partes permitindo-lhes encontrar um acordo. Tal acordo é definido de várias formas, ou seja baseando-se das abordagens da negociação ou como acima indicado de forma que seja o mais satisfatório possível ou também o menos insatisfatório possível entre as duas partes.


Mediação e conciliação


A diferença entre mediação e conciliação reside no papel do terceiro interveniente. Basicamente a terceira parte mediadora apoia as partes na sua reflexão e na sua decisão: faz emergir a decisão das mesmas, em conciliação, a terceira parte conciliadora propõe uma solução às partes no processo.

Mediação e arbitragem

A diferença entre mediação e arbitragem reside no facto do árbitro tomar uma decisão que impõe às partes que optaram pela arbitragem. Uma prática ainda marginal desenvolveu-se nomeadamente nos Estados Unidos, (no âmbito das Alternatives Disputes Resolution), associando a intervenção de um mediador que, quando não consegue fazer emergir uma solução, pode tornar-se árbitro através de convenção prévia com as partes ou com o acordo das partes às quais o propõe ou que lhe pedem. Este método é então nomeado med-arb.


Abaixo segue o link como uma boa fonte para quem quer saber um pouquinho mais:
Se tiver mais dúvidas, é só comentar e elas serão esclarecidas diretamente com profissionais da área.

(: